Aqui se poderá aceder ao Navegador de Mapas
do Atlas Climático da Península Ibérica, tanto
para a sua visualização e consulta, como para a sua
descarga.
Aqui poderá encontrar-se informação
de interesse, tanto para a utilização do Navegador
de Mapas (consultas, visualização, descarga), como
sobre aspectos importantes a considerar sobre as limitações
e aperfeiçoamentos no Atlas.
Navegador de Mapas
Ir para uma coordenada concreta
De momento a ferramenta não está implementada,
mas existe uma forma de detectar com facilidade uma coordenada concerta.
No Ícone das opções ,
ao colocar-se a coordenada desejada nos espaços reservados
para o ponto de origem X,Y, o canto inferior esquerdo do mapa corresponderá
a essa coordenada.
Visualização
Os mapas que se visualizam foram reclassificados e
escalonados de forma individual. Quer dizer que a mesma cor está
ligada a um valor climático distinto para cada mês.
Isto significa que os mapas não se podem comparar visualmente.
No entanto, a visualização e consulta on-line está
mais completa, uma vez que existe um maior contraste dentro de cada
mapa.
No caso de desejar comparar os mapas de diferentes
meses com a mesma escala de cores, tem que se aceder ao Ícone
de animação .
Este menu executa uma animação que permite observar
uma sequência temporal por meses. Neste caso, como foi dito,
os mapas que se visualizam para cada variável têm uma
paleta de cores comum. Por outras palavras, a mesma cor está
relacionada com o mesmo valor climático em todos os meses.
Evidentemente, os mapas que se descarreguem contêm
toda a informação em bruto (não estão
reclassificados) e por tanto, cada usuário pode decidir que
tratamento deseja, dependendo se o objectivo é a visualização
ou uma análise numérica.
Descarga
Para evitar o colapso do servidor, o limite de descarga
corresponde, aproximadamente, ao tamanho de uma província
espanhola.
Uma vez os mapas descarregados para o PC, existem duas
possibilidades:
- se o objectivo for realizar operações
básicas (visualizar, consultar, etc.) basta descarregar gratuitamente
o Leitor de Mapas do MiraMon (Ícone
de Instalar o Leitor ).
- se for para utilizar os mapas para realizar operações
SIG mais avançadas, deve adquirir-se o SIG
MiraMon. No caso de ser necessário utilizar outro software,
o MiraMon dispõem de ferramentas de exportação
(LAN/GIS, GRD, TXT, BMP, JPG, GeoTIFF, IMG Idrisi).
Unidades
Las unidades de temperatura y precipitación
se expresan en grados centígrados y mm (como es habitual)
cuando se consultan los mapas en el servidor. En cambio, al descargarlos
e incorporarlos en un SIG, veréis que las unidades se expresan
en décimas de grado centígrado y en décimas
de mm. Esto es debido a que al expresar las unidades en décimas
podemos trabajar con matrices integer en vez de con matrices
real y, por tanto, el tamaño de los ficheros es
más manejable.
Acceso a los servicios Web Map Service y Web Coverage
Service
Podéis acceder a los servicios WMS y WCS que
siguen los estándares del Open Geospatial Consortium (OGC)
a través de la dirección:
https://www.opengis.grumets.cat/cgi-bin/iberia/MiraMon5_0.cgi
Si tenéis MiraMon 5 podéis visualizar
y consultar los mapas a través de: Fichero/Navegar sobre
servidores WMS y añadir un servidor externo que tenga esta
misma dirección.
Ajuda
Se a descrições que aparecem sobre os
ícones não forem suficientes, no Ícone
de Ajuda
Pode encontrar-se uma explicação detalhada do funcionamento
do Navegador de Mapas.
Metadatos
Cada um dos mapas descarregados tem associado um ficheiro
que contém os metadados segundo as recomendações
ISO 19139.
De seguida mostramos
os metadados referentes à qualidade dos mapas. Devido à
sua importância, pode ser revelar-se útil a consulta
deste parâmetro em todos os mapas.
Limitações e melhoramentos. Algumas
considerações.
O caso de Portugal
No caso de Portugal os dados das estações
meteorológicas foram obtidos através de bibliografia.
Por esse motivo, a cartografia respeitante ao território
português deve ser vista com uma certa precaução
já que somente foram utilizados dados de 47 estações.
De qualquer forma, deve ter-se em conta que o modelo gerado para
o território espanhol é suficientemente robusto para
que não seja de todo descabida a sua aplicação
ao território português, ainda mais que, para muitas
aplicações faz mais sentido trabalhar a nível
peninsular do que a nível nacional. Nas próximas actualizações
trataremos de incorporar o maior número de estações
em Portugal.
Aspectos metodológicos
- Melhorar a modelação das variáveis
geográficas (continentalidade, radiação solar)
assim como introduzir variáveis novas (orografia, informação
de sensores remotos, etc.).
- Sofisticação de aspectos estatísticos e matemáticos.
Estações meteorológicas:
- Abrangência das séries: séries
mais longas contribuirão para uma maior estabilidade temporal
e consequentemente uma melhoria da qualidade da informação
climática. Além disso, novas estações
meteorológicas poderão ser incorporadas de forma a
obter uma maior cobertura espacial e, desta maneira, recolher mais
efeitos locais/pontuais.
- Localização das estações: problemas
de extrapolação e homogeneidade:
Extrapolação
O conjunto de estações meteorológicas utilizado
para realizar a análise de regressão múltipla
encontra-se localizado num determinado intervalo de valores para
cada uma das variáveis geográficas. Quando cartografamos
o modelo e, por tanto, aplicamos os coeficientes de regressão
respeitantes a todos os pontos do território pode suceder
que o façamos sobre pontos que representem valores fora deste
intervalo (estamos a extrapolar). O modelo de regressão não
dá informação do comportamento da função
de ajuste nestes pontos, porque simplesmente não existe informação.
De todas as variáveis utilizadas, a altitude é a única
que pode representar problemas de extrapolação. As
estações meteorológicas utilizadas têm
um intervalo de valores altimétricos de 0 a 2263m e, portanto,
quando aplicamos o modelo a zonas que estão acima desta altitude,
apresentam-se estimações incorrectas das variáveis
climáticas devido ao desconhecimento da relação
numérica entre as altitudes superiores a 2263m e as variáveis
climáticas. Um exemplo esclarecedor dá-se precisamente
no caso da altitude vs precipitação. Para estes pontos
do território, a relação estabelecida entre
esta variável e a precipitação pode variar
consoante a relação obtida por outras altitudes. De
facto, neste caso, temos a noção que a relação
se inverte nos cumes onde a precipitação, em vez de
aumentar, diminui (Sole sabarís et al., 1952).
Para evitar estes efeitos existem duas possibilidades.
A primeira, mais drástica no sentido que, estando o modelo
cartografado eliminam-se estes pontos do território ao aplicar
uma máscara Booleana. Por ouros lado, aplicar a máscara
no final do processo permite, se for desejável, conservar
a informação numérica completa de todos os
pontos do território. A segunda, à priori menos conservadora,
consiste na delimitação das matrizes raster das variáveis
geográficas dentro dos intervalos em que se situam as estações
e em seguida o cartografar do modelo. Na realidade o que estamos
a fazer é evitar a extrapolação do modelo já
que mediante este procedimento evitamos que ao cartografar se apliquem
os coeficientes da análise de regressão múltipla
a células que contenham valores fora deste intervalo.
Como os valores fora deste intervalo não nos desvirtuam a
avaliação da qualidade dos mapas, optámos por
cartografar o modelo limitando-se a extrapolação.
Cada um, dependendo do uso que queira fazer do Atlas, poderá
decidir aplicar uma máscara da forma que mais lhe convenha.
Homogeneidade de inclinações
O facto de existirem muito poucas estações
em zonas de inclinações consideráveis limita-nos
a aproximação a uma variável tão importante
como a radiação solar. Ao não dispor de estações
com valores contrastantes (sombrias e solarengas), o modelo de regressão,
em alguns casos, não detecta como significativa a aproximação
à radiação solar, quando de forma intuitiva
esta parecia ser uma variável sempre influente sobre a temperatura
do ar.
|